DECLARAÇÃO DOUTRINÁRIA – Cristãos(ãs) Orgânicos(as)
Parte 4 - Batismo, Ceia do Senhor e Dia do especial de culto a DEUS e comunhão com a Igreja
1.
O Batismo e a Ceia do SENHOR
O Batismo e a Ceia do Senhor são as duas ordenanças da igreja
estabelecidas pelo próprio Senhor Jesus Cristo, sendo ambas de natureza
simbólica (Mat.3:5,6,13-17;
26:26-30, 28:19; João3:22,23; 4:1,2; ICor.11:20,23-30).
1.1.
O rito do batismo é “mergulho” simbólico nas coisas de DEUS e na
membresia de uma comunidade igrejeira. Ele consiste na aspersão ou imersão do
crente em água [dependendo das condições locais do rito do batismo], após sua
pública profissão de fé em Jesus Cristo como Salvador único, suficiente e
pessoal. Nada impede que uma comunidade cristã destemplária batize o(a) novo(a)
membro, pois para isso não se precisa de batistérios (At.2:41,42; 8:12,36-39; 10:47,48; 16:33, 18:8).
O batismo simboliza a morte e o sepultamento do velho homem e a ressurreição
para uma nova vida em identificação com a morte, sepultamento e ressurreição do
Senhor Jesus Cristo e prenúncio da ressurreição dos remidos (Rom.6:3-5; Gál.3:27; Col.2:12; IPed.3:21).
O batismo, que é tradicionalmente a condição para ser membro de uma igreja
local, deve ser ministrado sob a invocação do nome do Pai, do Filho e do
Espírito Santo (Mat.28:19; At.2:38,41,42;10:48).
Contudo, se a pessoa já foi batizada por outra comunidade cristã, então, não
se pratica o rebatismo.
1.2. A ceia do Senhor é um rito da igreja reunida,
comemorativa e proclamadora da morte do Senhor Jesus Cristo, simbolizada por
meio dos elementos utilizados: o pão e o vinho (Mat.26:26-29; ICor.10:16,17-21;11:23-29).
Nesse memorial o pão representa o seu corpo dado por nós no Calvário e o vinho
simboliza o seu sangue derramado (Mat.26:26-29; ICor.10:16,17-21;11:23-29). A Ceia do Senhor deve
ser celebrada pelas igrejas até a volta de Cristo e sua celebração pressupõe o batismo
bíblico e o cuidadoso exame íntimo dos participantes (Mat.26:29; ICor.11:26-28; At.2:42;20:4-8).
2.
O dia especial de culto ao SENHOR e comunhão com a igreja
A tradição israelita, partir dos “10” mandamentos, determinou que o sábado
seja o dia – por excelência – guardado para o Senhor (Êx.31:13/Êx.20:8-11). Por
sua vez, com o advento do Movimento de JESUS e do cristianismo, o primeiro dia
da semana (domingo) passou a ser comemorado como “O” dia do Senhor, em virtude
de, por exemplo, haver Jesus ressuscitado nesse dia (João20:1,19,26; At.20:7;
Apoc.1:10; ICor.16:1,2). Assim, o domingo é tradicionalmente o dia do descanso
cristão, satisfazendo plenamente a exigência divina (de um dia especial) e a
necessidade humana de um dia em sete para especialmente: o repouso do
corpo e do espírito, para as reflexões bíblicas, culto, meditação, comunhão e
lazer com a família ou comunidade igrejeira a qual se pertence (Gên.2:3; Êx.20:8-11;31:14-17;
Is.58:13,14; Mat.12:12; Heb.4:4). Nesse dia os(as) cristãos(ãs) devem abster-se
de todo trabalho secular ou atividade que desviem a atenção das atividades
espirituais, excetuado aquele que seja imprescindível e indispensável à vida da
comunidade (Êx. 20:8-11; 31:15; Jer. 17:21,22,27; Ez. 22:8; Mat. 12:12). Contudo,
há de se observar que:
a) Diferentemente da antiga tradição cristã que,
por diversos motivos, concebia o domingo como a única e tradicional
possibilidade de culto integral a DEUS num dia determinado (o domingo),
hodiernamente, em função da condição existencial do século 21, em que as
pessoas possuem rotinas diárias, semanais, mensais e anuais diferentes e em conformidade
com seus afazeres, por exemplo, de escola, trabalho e afins em horários
divergentes, percebemos que o(a) salvo(a) pode e deve ter um dia especial
dentro de uma semana, sem que seja necessariamente um sábado ou domingo para
dedicar-se especialmente a DEUS. Por exemplo, há pessoas que trabalham á noite
e só folgam no meio da semana – estas deveriam estar privadas da comunhão por
não poderem estar nos mesmos horários e dias comuns de culto da maioria dos
outros membros da comunidade igrejeira? Certamente que não! Então, visto como
Jesus ensinou: "O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem
por causa do sábado. Assim, pois, o Filho do homem é Senhor até mesmo do sábado"
(Marcos2:27-28), e visto este mesmo argumento ser válido para qualquer
determinação de um outro dia específico, como o domingo, por exemplo, então,
todo(a) cristão(ã) deve ter o seu dia especial para DEUS – e quiçá que este dia
possa ser celebrado em koinonia com sua família e/ou comunidade igrejeira (Heb.4:9-11;
Apoc.14:12,13).
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