quinta-feira, 11 de março de 2021

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Manual Doutrinário Bibliológico CRISTÃOS ORGÂNICOS

Para o público especialmente cristão orgânico, destemplários e desigrejados  


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sábado, 2 de janeiro de 2021

DECLARAÇÃO DOUTRINÁRIA – Cristãos(ãs) Orgânicos(as) Parte 5 - Pregação, Evangelização, Missões, Educação Cristã

 DECLARAÇÃO DOUTRINÁRIA – Cristãos(ãs) Orgânicos(as)

Parte 5 - Pregação, Evangelização, MIssões, Educação Cristã


1.     Pregação da PALAVRA, Evangelização e Missões

Todos os crentes foram chamados por Deus para a salvação, para o serviço cristão, para testemunhar de Jesus Cristo e promover o seu reino, na medida dos talentos e dos dons concedidos pelo Espírito Santo (Mat.28:19,20; At.1:8; Rom.1:6,7; 8:28-30; Ef.4:1,4; IITim.1:9; Heb.9:15; IPed.1:15; Apoc.17:14). A missão primordial do povo de Deus é a evangelização do mundo, visando a reconciliação do homem com Deus (Mat.28:19,20; João17:20; 20:21; At.1:8; 13:2,3; Rom.1:16; 10:13-15; IICor.5:18-20; ITess.1:8; IPed.2:9,10). É dever de todo discípulo de Jesus Cristo e de todas as comunidades igrejeiras proclamar, pelo exemplo e pelas palavras, a realidade do evangelho, procurando fazer novos discípulos de Jesus Cristo em todas as nações, cabendo às igrejas batizá-los e ensiná-los a observar todas as coisas que Jesus ordenou (Mat.28:18-20; Luc.24:46-49; João17:20; At.1:8). A responsabilidade da evangelização estende-se até aos confins da terra e por isso as igrejas devem promover a obra de missões, rogando sempre ao Senhor que envie obreiros para a sua seara (Mat. 28:19; At. 1:8; Rom. 10:13-15).

 

2.     Educação Religiosa

Cada cristão(ã), compreende o relacionamento de Mestre e discípulo, entre Jesus Cristo e o crente (Mat.11:29,30; 23:10; João 13:14-17). A Palavra de Deus é o conteúdo essencial e fundamental nesse processo e no programa de aprendizagem cristã (João14:26; ICor.3:1,2; IITim.2:15; IPed.2:2,3; 3:15; IIPed.3:18). O programa de educação cristã nas igrejas é necessário para a instrução e o desenvolvimento de seus membros, a fim de “crescerem em tudo naquele que é a cabeça, Cristo”. Às igrejas cabe cuidar do doutrinamento adequado de seus membros, visando sua formação e desenvolvimento espiritual, moral e eclesiástico, bem como motivação e capacitação sua para o serviço cristão e o desempenho de suas tarefas no cumprimento da missão da igreja no mundo (Sal.119; IITim.3:16,17; 4:2-5; Col.1:28; Mat.28:19,20; At.2:42; Ef.4:11-16; 6:10-20; Fil.4:8,9; IITim.2:2.). Assim sendo, sob a direção do Espírito Santo, toda comunidade igrejeira deve ter um ministério de educação cristã, isto é, educação bíblica, teológica, história da igreja, ética e moral cristã e afins. Deste modo, cada comunidade igrejeira templo-denominacional deve proporcionar aos seus membros uma estrutura com professores(as) preparados(as) e salas de escola bíblica tanto para os menores de idade quanto para os adultos, se possível, respeitando cada faixa etária. Normalmente as comunidades igrejeiras dos cristãos orgânicos não é templária e possuem número pequenos de membros que se reúnem em lares. Mesmo assim, é possível se desenvolver um projeto e empreendimento de educação cristã para seus membros, seja a distância por aplicativos de internet e redes sociais, seja através de planos de leitura, ou estudos através de chamadas de vídeos, ou estudos através de vídeos, áudios e podcasts (em Mp3) no celular ou computador. 


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DECLARAÇÃO DOUTRINÁRIA – Cristãos(ãs) Orgânicos(as) Parte 4 - Batismo, Ceia do Senhor e Dia do especial de culto a DEUS e comunhão com a Igreja

 DECLARAÇÃO DOUTRINÁRIA – Cristãos(ãs) Orgânicos(as)

Parte 4 - Batismo, Ceia do Senhor e Dia do especial de culto a DEUS e comunhão com a Igreja


1.     O Batismo e a Ceia do SENHOR

O Batismo e a Ceia do Senhor são as duas ordenanças da igreja estabelecidas pelo próprio Senhor Jesus Cristo, sendo ambas de natureza simbólica (Mat.3:5,6,13-17; 26:26-30, 28:19; João3:22,23; 4:1,2; ICor.11:20,23-30).

1.1. O rito do batismo é “mergulho” simbólico nas coisas de DEUS e na membresia de uma comunidade igrejeira. Ele consiste na aspersão ou imersão do crente em água [dependendo das condições locais do rito do batismo], após sua pública profissão de fé em Jesus Cristo como Salvador único, suficiente e pessoal. Nada impede que uma comunidade cristã destemplária batize o(a) novo(a) membro, pois para isso não se precisa de batistérios (At.2:41,42; 8:12,36-39; 10:47,48; 16:33, 18:8). O batismo simboliza a morte e o sepultamento do velho homem e a ressurreição para uma nova vida em identificação com a morte, sepultamento e ressurreição do Senhor Jesus Cristo e prenúncio da ressurreição dos remidos (Rom.6:3-5; Gál.3:27; Col.2:12; IPed.3:21). O batismo, que é tradicionalmente a condição para ser membro de uma igreja local, deve ser ministrado sob a invocação do nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo (Mat.28:19; At.2:38,41,42;10:48). Contudo, se a pessoa já foi batizada por outra comunidade cristã, então, não se pratica o rebatismo.

1.2. A ceia do Senhor é um rito da igreja reunida, comemorativa e proclamadora da morte do Senhor Jesus Cristo, simbolizada por meio dos elementos utilizados: o pão e o vinho (Mat.26:26-29; ICor.10:16,17-21;11:23-29). Nesse memorial o pão representa o seu corpo dado por nós no Calvário e o vinho simboliza o seu sangue derramado (Mat.26:26-29; ICor.10:16,17-21;11:23-29). A Ceia do Senhor deve ser celebrada pelas igrejas até a volta de Cristo e sua celebração pressupõe o batismo bíblico e o cuidadoso exame íntimo dos participantes (Mat.26:29; ICor.11:26-28; At.2:42;20:4-8).


2.      O dia especial de culto ao SENHOR e comunhão com a igreja

A tradição israelita, partir dos “10” mandamentos, determinou que o sábado seja o dia – por excelência – guardado para o Senhor (Êx.31:13/Êx.20:8-11). Por sua vez, com o advento do Movimento de JESUS e do cristianismo, o primeiro dia da semana (domingo) passou a ser comemorado como “O” dia do Senhor, em virtude de, por exemplo, haver Jesus ressuscitado nesse dia (João20:1,19,26; At.20:7; Apoc.1:10; ICor.16:1,2). Assim, o domingo é tradicionalmente o dia do descanso cristão, satisfazendo plenamente a exigência divina (de um dia especial) e a necessidade humana de um dia em sete para especialmente: o repouso do corpo e do espírito, para as reflexões bíblicas, culto, meditação, comunhão e lazer com a família ou comunidade igrejeira a qual se pertence (Gên.2:3; Êx.20:8-11;31:14-17; Is.58:13,14; Mat.12:12; Heb.4:4). Nesse dia os(as) cristãos(ãs) devem abster-se de todo trabalho secular ou atividade que desviem a atenção das atividades espirituais, excetuado aquele que seja imprescindível e indispensável à vida da comunidade (Êx. 20:8-11; 31:15; Jer. 17:21,22,27; Ez. 22:8; Mat. 12:12). Contudo, há de se observar que:

a)  Diferentemente da antiga tradição cristã que, por diversos motivos, concebia o domingo como a única e tradicional possibilidade de culto integral a DEUS num dia determinado (o domingo), hodiernamente, em função da condição existencial do século 21, em que as pessoas possuem rotinas diárias, semanais, mensais e anuais diferentes e em conformidade com seus afazeres, por exemplo, de escola, trabalho e afins em horários divergentes, percebemos que o(a) salvo(a) pode e deve ter um dia especial dentro de uma semana, sem que seja necessariamente um sábado ou domingo para dedicar-se especialmente a DEUS. Por exemplo, há pessoas que trabalham á noite e só folgam no meio da semana – estas deveriam estar privadas da comunhão por não poderem estar nos mesmos horários e dias comuns de culto da maioria dos outros membros da comunidade igrejeira? Certamente que não! Então, visto como Jesus ensinou: "O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado. Assim, pois, o Filho do homem é Senhor até mesmo do sábado" (Marcos2:27-28), e visto este mesmo argumento ser válido para qualquer determinação de um outro dia específico, como o domingo, por exemplo, então, todo(a) cristão(ã) deve ter o seu dia especial para DEUS – e quiçá que este dia possa ser celebrado em koinonia com sua família e/ou comunidade igrejeira (Heb.4:9-11; Apoc.14:12,13).


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DECLARAÇÃO DOUTRINÁRIA – Cristãos(ãs) Orgânicos(as) Parte 3 - Que é Igreja e Reino de DEUS

 DECLARAÇÃO DOUTRINÁRIA – Cristãos(ãs) Orgânicos(as)

Parte 3 - Que é Igreja e Reino de DEUS


1.      REINO DE DEUS

O reino de Deus é o domínio soberano e universal de Deus e é eterno (1). É também o domínio de Deus no coração das pessoas que, voluntariamente, a Ele se submetem pela fé, aceitando-O como Senhor e Rei. É, assim, o reino invisível nos corações regenerados, que opera no mundo e se manifesta pelo testemunho dos(as) seus(as) súditos(as) (2). A consumação do reino ocorrerá com a volta de Jesus Cristo, em data que só Deus conhece, quando o mal será completamente vencido e surgido o novo céu e a nova terra para a eterna habitação dos(as) remidos(as) com Deus (3).

(1) Dan. 2:37- 44; Is. 9: 6, 7;
(2) Mat. 4:17; Luc. 17:20; 4:43; João 18:36; 3:3-5; Mat. 6:33; I Ped. 2:9,10
(3) Mat. 25:31-46; I Cor. 15:24; Apoc. 11:15.

 

2.      IGREJA

a)  Primeiramente, a igreja é a comunidade das pessoas que foram salvas por DEUS (João1:11-13), pois CRISTO, em sua onisciência e pré-ciência não morreria por condenados(as). Ou de outro modo: visto salvos(as) terem também dons e vocação de DEUS (1Cor.7:7/At.2:38/1Cor.12:7-13) e estes dons e vocação serem irrevogáveis (Rom.11:29), então, salvos(as) não podem perder seus dons e vocação, a menos que perdendo sua salvação, fossem para “o inferno” com seus dons e vocação, o que seria um absurdo;

b) Segundamente, igreja também pode ser tida como uma congregação local de pessoas regeneradas e batizadas que, após profissão de fé, aceitam e são aceitas dentro daquele grupo específico de cristãos(ãs). É nesse sentido que a palavra “igreja” é empregada o maior número de vezes no Novo Testamento, não se tratando, então, de templo-denominação (Mat.18:17; At.5:11; 20:17,28; ICor.4:17; ITim.3:5; III João 9; ICor.1:2,10). Tais congregações são constituídas por livre vontade dessas pessoas com a finalidade de prestar culto a Deus, observarem as ordenanças de Jesus, meditar nos ensinamentos da Bíblia para a edificação mútua e para a propagação do evangelho (At.2:41,42);

c)  As igrejas neotestamentárias são autônomas, não templárias e têm governo democrático cristão. Governo democrático cristão dentro de um templo-denominação ou comunidade igrejeira destemplária é quando todos os membros, como uma assembleia constituinte, têm seus nomes registrados em ata, e esta ata é registrada em cartório. A partir daí cada membro desta comunidade igrejeira tem direito a opinar e ao voto, bem como responsabilidades e deveres dentro da mesma comunidade igrejeira. As igrejas neotestamentárias também praticavam a disciplina e se regiam em todas as questões espirituais e doutrinárias exclusivamente pela Palavra de Deus, sob a orientação do Espírito Santo (Mat. 18:15-17) – estes são legados das congregações cristãs do Movimento de JESUS válidos até hoje. Observação: comunidades igrejeiras destemplárias, normalmente são menos complexas que as templo-denominacionais, não precisando obrigatoriamente registrar seus membros em ata e em cartório para as devidas condições legais normais.

d) As igrejas (destemplárias ou templo-denominacionais) deveriam relacionar-se com as demais igrejas (destemplárias ou templo-denominacionais) da mesma fé e ordem e cooperar, voluntariamente, nas atividades do reino de Deus. O relacionamento com outras entidades, quer sejam de natureza eclesiástica ou outra, não deve envolver a violação da consciência ou comprometimento de lealdade a Cristo e sua Palavra. Cada membro da igreja é um templo do Espírito Santo (At. 20:17,28; 6:3-6; 13:1-3; Tito 1:5-9; I Tim. 3:1-3; Fil. 1:1; I Cor. 3:16,17; At. 14:23; I Ped. 5:1-4);

e)  Há também no Novo Testamento um outro sentido da palavra “igreja” em que ela aparece como a reunião universal dos remidos de todos os tempos, estabelecida por Jesus Cristo e sobre Ele edificada, constituindo-se no corpo espiritual do Senhor, do qual ele mesmo é a cabeça. Sobre a denominação de igreja no sentido universal se entende, eclesiologicamente, o conjunto de todos os salvos do passado que já se encontram na glória, mais aqueles que são salvos hoje e ainda estão vivos, somados a estes os que estão vivos e ainda não sabem que serão salvos, e aqueles(as) que “ainda nem nasceram”, mas que serão salvos quando viverem nesta esfera de existência. Sua unidade (digo a dos vivos que são salvos) é de natureza espiritual e se expressa pelo amor fraternal, pela harmonia e cooperação voluntária na realização dos propósitos comuns do reino de Deus (Mat. 16:18; Col. 1:18; Heb. 12:22-24; Ef. 1:22,23; 3:8-11; 4:1-16; 5:22-32; João 10:16; Apoc. 21:2,3).


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DECLARAÇÃO DOUTRINÁRIA – Cristãos(ãs) Orgânicos(as) Parte 2 - Pecado, Salvação, Regeneração, Justificação, Santificação, Glorificação, Eleição

 

DECLARAÇÃO DOUTRINÁRIA – Cristãos(ãs) Orgânicos(as)

Parte 2 - Pecado, Salvação, Regeneração, Justificação, Santificação, Glorificação, Eleição



1.     O PECADO

No princípio a humanidade (o conjunto dos seres humanos) vivia em estado de inocência e mantinha perfeita comunhão com Deus (1). Mas, cedendo à tentação de Satanás, num ato livre de desobediência contra seu Criador, o homem caiu no pecado e assim perdeu a comunhão com Deus e dele ficou separado (2). Em consequência da queda de nossos primeiros pais, todos somos, por natureza, pecadores e inclinados à prática do mal (3). Todo pecado é cometido contra Deus, sua pessoa, sua vontade e sua lei (4). Mas o mal praticado pelo homem atinge também o seu próximo (5). O pecado maior consiste em não crer na pessoa de Cristo, o Filho de Deus, como Salvador pessoal (6). Como resultado do pecado, da incredulidade e da desobediência do homem contra Deus, ele está sujeito à morte e à condenação eterna, além de se tornar inimigo do próximo e da própria criação de Deus (7). Separado de Deus, o homem é absolutamente incapaz de salvar-se a si mesmo e assim depende da graça de Deus para ser salvo (8).

(1) Gên. 2:15-17; 3:8-10; Ecl. 7:29
(2) Gên. 3; Rom. 5:12-19; Ef. 2:12; Rom. 3:23
(3) Gên. 3:12; Rom. 5:12; Sal. 51:15; Is. 53:6; Jer. 17:5; Rom. 1:18-27; 3:10-19; 7:14-25; Gál. 3:22; Ef. 2:1-3
(4) Sal. 51:4; Mat. 6:14,15; Rom. 8:22
(5) Mat. 6:14, 15; 18:21-35; I Cor. 8:12; Tiago 5:16
(6) João 3:36; 16:9; I João 5:10-12
(7) Rom. 5:12-19; 6:23; Ef. 2:5; Gên. 3:18; Rom. *:22
(8) Rom. 3:20,23; Gál. 3:10,11; Ef. 2:8,9

 

2.     SALVAÇÃO

A salvação é outorgada por Deus pela sua graça, mediante arrependimento do pecador e da sua fé em Jesus Cristo como único Salvador e Senhor (1). O preço da redenção eterna do crente foi pago de uma vez por Jesus Cristo, pelo derramamento do seu sangue na cruz (2). A salvação é individual e significa a redenção do homem na inteireza do seu ser (3). É um dom gratuito que Deus oferece a todas as pessoas e que compreende: a regeneração, a justificação, a santificação e a glorificação (4).

(1) Sal. 37:39; Is. 55:5; Sof. 3:17; Tito 2:9-11; Ef. 2:8,9; At. 15:11; 4:12
(2) Is. 53:4-6; I Ped. 1:18-25; I Cor. 6:20; Ef. 1:7; Apoc. 5:7-10

(3) Mat.16:24; Rom.10:13; I Tess. 5:23,24; Rom. 5:10

(4) Rom. 6:23; Heb. 2:1-4; João 3:14; I Cor. 1:30; At. 11:18

 

2.1.  A REGENERAÇÃO é o ato inicial da salvação em que Deus faz nascer de novo o pecador perdido, dele fazendo uma nova criatura em Cristo. É obra do Espírito Santo em que o pecador recebe o perdão, a justificação, a adoção como filho de Deus, a vida eterna e o dom do Espírito Santo. Nesse ato o novo crente é batizado (mergulhado) no Espírito Santo, é por ele selado para o dia da redenção final, e é liberto do castigo eterno dos seus pecados (1). Há duas condições para o pecador ser regenerado; arrependimento e fé. O arrependimento implica em mudança radical do homem interior, por força do que ele se afasta do pecado e se volta para Deus. A é a confiança e aceitação de Jesus Cristo como Salvador e a total entrega da personalidade a ele por parte do pecador (2). Nessa experiência de conversão a pessoa perdida é reconciliado com Deus, que lhe concede perdão, justiça e paz (3).

(1) Deut. 30:6; Ez. 36:26; João 3:3-5; I Ped. 1:3; Tiago 1:18; I Cor. 5:17; Ef. 4:20-24
(2) Tito 3:5; Rom. 8:2; João 1:11-13; Ef. 4:32; At. 11:17
(3) II Cor. 1:21,22; Ef. 4:30; Rom. 8:1; 6:22

2.2. A JUSTIFICAÇÃO, que ocorre simultaneamente com a regeneração, é o ato pelo qual Deus, considerando os méritos do sacrifício de Cristo, absolve, no perdão, a pessoa de seus pecados e o declara justo, capacitando-o para uma vida de retidão diante de Deus e de correção diante dos homens (1). Essa graça é concedida não por causa de quaisquer obras meritórias praticadas pela pessoa, mas por meio de sua fé em Cristo (2).

(1) Is. 53:11; Rom. 8:33; 3:24
(2) Rom. 5:1; At. 13:39; Mat. 9:6; II Cor. 5:31; I Cor. 1:30

2.3. A SANTIFICAÇÃO é o processo que, principiando na regeneração, leva a pessoa à realização dos propósitos de Deus para a sua vida e o habilita a progredir em busca da perfeição moral e espiritual de Jesus Cristo, mediante a presença e o poder do Espírito Santo que nele habita (1). Ela ocorre na medida da dedicação do crente e se manifesta através de um caráter marcado pela presença e pelo fruto do Espírito, bem como por uma vida de testemunho fiel e serviço consagrado a Deus e ao próximo (2).

(1) João 17:17; I Tess. 4:3; 5:23; 4:7
(2) Prov. 4:18; Rom.12:1,2; Fil. 2:12,13; IICor. 7:1; 3:18; Heb. 12:14; Rom. 6:19; Gál. 5:22; Fil. 1:9-11

2.4.A GLORIFICAÇÃO é o ponto culminante da obra da salvação (1). É o estado final, permanente, da felicidade dos que são redimidos pelo sangue de Cristo (2).

(1) Rom. 8:30; II Ped.1:10,11; I João 3:2; Fil. 3:12; Heb. 6:11
(2) I Cor. 13:12; I Tess. 2:12; Apoc. 21:3,4


3.      ELEIÇÃO

Eleição é a escolha feita por Deus, em Cristo, desde a eternidade, de pessoas para a vida eterna, não por qualquer mérito, mas segundo a riqueza da sua graça (1). Antes da criação do mundo, Deus, no exercício da sua soberania divina e à luz de sua onisciência e presciência, elegeu, chamou, predestinou, justificou e glorificou aqueles que, no correr dos tempos, aceitariam livremente o dom da salvação (2). Ainda que baseada na soberania de Deus, essa eleição está em perfeita consonância com o servo-arbítrio de cada um e de todas as pessoas (3). A salvação do(a) crente é eterna. Os(as) salvos(as) perseveram em Cristo e estão guardados pelo poder de Deus (4). Nenhuma força ou circunstância tem poder para separar o crente do amor de Deus em Cristo Jesus (5). O novo nascimento, o perdão, a justificação, a adoção como filhos(as) de Deus, a eleição e o dom do Espírito Santo asseguram aos salvos a permanência na graça da salvação (6).

(1) Gên. 12:1-3; Êx. 19:5,6; Ez. 36:22,23,32; I Ped. 1:2; Rom. 9:22-24; I Tess. 1:4
(2) Rom. 8:28-30; Ef. 1:3-14; II Tess. 2:13,14
(3) Deut. 30:15-20; João 15:16; Rom. 8:35-39; I Ped. 5:10
(4) João 3:16,36; João 10:28,29; I João 2:19
(5) Mat. 24:13; Rom. 8:35-39; I João 2:27-29; Jer. 32:40
(6) João 10:28; Rom. 8:35-39; Jud. 24; Ef. 4:30


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DECLARAÇÃO DOUTRINÁRIA – Cristãos(ãs) Orgânicos(as) Parte 1 - Escrituras Sagradas, DEUS, JESUS CRISTO, ESPÍRITO SANTO, ser humano


DECLARAÇÃO DOUTRINÁRIA – Cristãos(ãs) Orgânicos(as)

Parte 1 - Escrituras Sagradas, DEUS, JESUS CRISTO, ESPÍRITO SANTO, ser humano



1.     ESCRITURAS SAGRADAS

 

A Bíblia é a Palavra de Deus em linguagem humana (1). É o registro da revelação que Deus fez de si mesmo aos homens (2). Sendo Deus seu verdadeiro autor, foi escrita por homens inspirados e dirigidos pelo Espírito Santo (3). Tem por finalidade revelar os propósitos de Deus, levar os pecadores à salvação, edificar os crentes e promover a glória de Deus (4). Seu conteúdo é a verdade, sem mescla de erro e por isso é um perfeito tesouro de instrução divina (5). Revela o destino do mundo e os critérios pelos quais Deus julgará todos os homens (6). A Bíblia é autoridade única em matéria de religião, fiel padrão pelo qual devem ser aferidas a doutrina e a conduta dos homens (7). Ela deve ser interpretada sempre à luz da pessoa e dos ensinos de Jesus Cristo (8).

 
(1) Sl 119.89; Hb 1.1; Is 40.8; Mt 24.35; Lc 24.44,45; Jo 10.35; Rm 3.2; I Pe 1.25; II Pe 1.21.
(2) Is 40.8; Mt 22.29; Hb 1.1,2; Mt 24.35; Lc 24.44,45; 16.29; Rm 16.25,26; I Pe 1.25.
(3) Ex 24.4; II Sm 23.2; At 3.21; II Pe 1.21.
(4) Lc 16.29; Rm 1.16; II Tm 3.16,17; I Pe 2.2; Hb 4.12; Ef 6.17; Rm 15.4
(5) Sl 19.7-9; Sl 119.105; Pv 30.5; Jo 10.35; 17.17; Rm 3.4; 15.4; II Tm 3.15-17.
(6) Jo 12.47.48; Rm 2.12,13.
(7) II Cr 24.19; Sl 19.7-9; Is 34.16; Mt 5.17,18; Is 8.20; At 17.11; Gl 6.16; Fp 3.16; II Tm 1.13.

(8) Lc 24.44,45; Mt 5.22,28,32,34,39; 17.5; 11.29,30; Jo 5.39, 40; Hb 1.1,2; Jo 1.1,2,14.


2.     DEUS

 

O único Deus vivo e verdadeiro é espírito pessoal, eterno, infinito e imutável; é onipotente, onisciente e onipresente; é perfeito em santidade; justiça, verdade e amor (1). Ele é criador, sustentador, redentor, juiz e senhor da história e do universo, que governa pelo Seu poder, dispondo de todas as coisas, de acordo com o seu eterno propósito e graça (2). Deus é infinito em santidade e em todas as demais perfeições (3). Por isso, a Ele devemos todo o amor, culto e obediência (4). Em sua triunidade, o eterno Deus se revela como Pai, Filho e Espírito Santo, pessoas distintas, mas sem divisão em sua essência (5).

 

(1) Dt 6.4; Jr 10.1; Sl 139; I Co 8.16; I Tm 2.5,6; Ex 3.14; 6.2,3; Is 43.15; Mt 6.9; Jo 4.24; I Tm 1.17; Ml 3.6; Tg 1.17; I Pe 1.16,17.
(2) Gn 1.1; 17.1; Ex. 15.11-18; Is 43.3; Jr 10: 11-14; At 17.24-26; Ef 3.11; I Pe 1.17.
(3) Ex 15.11; Is 6.2; Jó 34.10.
(4) Mt 22.47; Jo 4.23,24; I Pe 1.15,16
(5) Mt 28.19; Mc 1.9-11; I Jo 5.7; Rm 15.30; II Co 13.13; Fp 3.3.

 

2.1.  DEUS PAI

 

Deus, como Criador, manifesta disposição paternal para com todos os homens (1). Historicamente Ele se revelou primeiro como Pai ao povo de Israel, que escolheu consoante os propósitos de sua graça (2). Ele é o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, a quem enviou a este mundo para salvar os pecadores e deles fazer filhos por adoção (3). Aqueles que aceitam Jesus Cristo e n’Ele creem são feitos filhos de Deus, nascidos pelo seu Espírito, e, assim, passam a tê-lo como Pai celestial, d’Ele recebendo proteção e disciplina (4).

 

(1) Is 64.8; Mt 6.9; At 17.26-29; I Co 8.6; Hb 12.9.
(2) Ex 4.22,23; Dt 32.6-18; Is 1.2,3; Jr 31.9.

(3) Sl 2.7; Mt 3.17; Lc 1.35; Jo 1.12.

(4) Mt 23.9; Jo 1.12,13; Rm 8.14-17; Gl 3.26; 4.4-7; Hb 12.6-11.

 

2.2. DEUS FILHO - JESUS CRISTO

 

Jesus Cristo, um em essência com o Pai, é o eterno Filho de Deus (1). N’Ele, por Ele e para Ele, foram criadas todas as coisas (2). Na plenitude dos tempos Ele se fez carne, na pessoa real e histórica de Jesus Cristo, gerado pelo Espírito Santo e nascido de Virgem Maria, sendo em sua pessoa verdadeiro Deus e verdadeiro homem (3). Jesus é a imagem expressa do seu Pai, a revelação suprema de Deus ao homem (4). Ele honrou e cumpriu plenamente a lei divina e obedeceu a toda a vontade de Deus (5). Identificou-se perfeitamente com os homens, sofrendo o castigo e expiando as culpas de nossos pecados, conquanto Ele mesmo não tivesse pecado (6). Para salvar-nos do pecado morreu na cruz, foi sepultado e ao terceiro dia ressurgiu dentre os mortos e, depois de aparecer muitas vezes a seus discípulos, ascendeu aos céus, onde, à destra do Pai, exerce o seu eterno Supremo Sacerdócio (7). Jesus Cristo é o Único Mediador entre Deus e os homens e o Único suficiente Salvador e Senhor (8). Pelo seu Espírito Ele está presente e habita no coração de cada crente e na Igreja (9). Ele voltará visivelmente a este mundo em grande poder e glória, para julgar os homens e consumar sua obra redentora (10).

 

(1) Sl 2.7; 110.1; Mt 1.18-23; 3-17; 8.29; 14.33; 16.16,27; 17.5; Mc 1.1; Lc 4.41; 22.70; Jo 1.1,2; 11.27; 14.7-11; 16.28.
(2) Jo 1.3; ICo 8.6; Cl 1.15,16,17 [Primogênito, isto é, não que tenha sido criado, mas sim, que tem o direito de primogenitura, ou seja, de ser herdeiro de todas as coisas, até por que foram criadas por Ele mesmo];
(3) Is 7.14; Lc 1.35; Jo 1.14; Gl 4. 4-7,.
(4) Jo 14.7-9; Mt 11.27; Jo 10.30, 38; 12.44-50; Cl 1.15-19; 2.9; Hb 1.3.
(5) Is 53; Mt 5.17; Hb 5.7-10.
(6) Rm 8.1-3; Fl 2,1-11; Hb 4.14,15; I Pe 2.21-25
(7) At 1.6-14; Jo 19.30,35; Mt 28.1-6; Lc 24.46; Jo 20.1-20; At 2.22-24; I Co 15.4-8.
(8) Jo 14.6; At 4.12; I Tm 2.4,5; At 7.55,56; Hb 4.14-16; 10.19-23.
(9) Mt 28.20; Jo 14.16,17; 15.26; 16.7; I Co 6.19.
(10) At 1.11; I Co 15.24-28; I Ts 4.14-18; Tt 2.13.

 

2.3. DEUS ESPÍRITO SANTO

O Espírito Santo, um em essência com o Pai e com o Filho, é pessoa divina (1). É o Espírito da Verdade (2). Atuou na criação do mundo e inspirou os homens a escreverem as Sagradas Escrituras (3). Ele ilumina os homens e os capacita a compreenderem a verdade divina (4). No Dia de Pentecostes, em cumprimento final da profecia e das promessas quanto à descida do Espírito Santo, Ele se manifestou de maneira singular e irrepetível, quando os primeiros discípulos foram batizados no Espírito, passando a fazer parte do Corpo de Cristo que é Igreja. Suas outras manifestações, constantes no livro Atos, confirmam a evidência de universalidade do dom do Espírito Santo a todos os que crêem (5). O batismo no Espírito Santo sempre ocorre quando os pecadores se convertem á Jesus Cristo, que os integra, regenerados pelo Espírito, à igreja (6). Ele dá testemunho de Jesus Cristo e o glorifica (7). Convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo (8), opera a regeneração do pecador perdido (9), sela o crente para o dia da redenção final (10), habita no crente (11), guia-o em toda a verdade (12), capacita-o para obedecer à vontade de Deus (13). Distribui dons aos filhos de Deus para a edificação do Corpo de Cristo e para o ministério da Igreja no mundo (14). Sua plenitude e seu fruto na vida do crente constituem condições para a vida cristã vitoriosa e testemunhante (15)


(1) Gên. 1:2; Jó 23:13; Sal. 51:11; 139:7-12; Is. 61:1-3; Luc. 4:18,19; João 4:24; 14:16,17; 15:26; Heb. 9:14; I João 5:6,7; Mat. 28:19
(2) João 16:13; 14:17; 15:26
(3) Gên.1:2; II Tim. 3:16; II Ped. 1:21
(4) Luc. 12:12; João 14:16,17,26; I Cor. 2:10-14; Heb. 9:8
(5) Joel 2:28-32; At. 1:5; 2:1-4; Luc. 24:29; At. 2:41; 8:14-17; 10:44-47; 19:5-7; I Cor. 12:12-15
(6) At. 2:38,39; I Cor. 12:12-15
(7) João 14:16,17; 16:13,14
(8) João 16:8-11
(9) João 3:5; Rom. 8:9-11
(10) Ef.4:30
(11) Rom. 8:9-11
(12) João 16:13
(13) Ef. 5:16-25
(14) I Cor. 12:7,11; Ef. 4:11-13
(15) Ef. 5:18-21; Gál. 5:22-23; At. 1:8


3.      O Ser Humano

 

Por um ato especial, o homem foi criado por Deus à sua imagem e conforme à sua semelhança e disso decorrem o seu valor e dignidade (1). Seu corpo foi feito do pó da terra e para o mesmo pó há de voltar (2). Seu espírito procede de Deus e para Ele retornará (3). O Criador ordenou que o homem domine, desenvolva e guarde a obra criada (4). Criado para a glorificação de Deus (5), seu propósito é amar, conhecer e estar em comunhão com seu Criador, bem como cumprir sua divina vontade (6). Ser pessoal e espiritual, o homem tem capacidade de perceber, conhecer e compreender, ainda que em parte, intelectual e experimentalmente, a verdade revelada, e para tomar suas decisões em matéria religiosa, sem a mediação, interferência ou imposição de qualquer poder humano, seja civil ou religioso (7).

(1) Gên. 1:26-31; 18:22; 9:6; Sal. 8:1-9; Mat. 16:26
(2) Gên. 2:7; 3:19; Ecl. 3:20; 12:7
(3) Ecl. 12:7; Dan. 12:2,3
(4) Gên. 1:21; 2:1; Sal. 8:3-8
(5) At. 17:26-29; I João 1:3,6,7
(6) Jer. 9:23,24; Miq. 6:8; Mat. 6:33; João 14:23; Rom. 8:38,39
(7) João 1:4-13; 17:3; Ecl. 5:14; I Tim. 2:5; Jó 19:25,26; Jer. 31:3; At. 5:29; Ez. 18:20; Dan. 12:2; Mat. 25:32,46; João 5:29; I Cor. 15; I Tess. 4:16,17; Apoc. 20:11-30


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